10/10/2007
Presente
29/09/2007
Frase da vida
(Frase de Marcos Caruso, citada por minha amiga Milara e incorporada instantaneamente à minha vida).
26/09/2007
Novos ventos
25/09/2007
Irritando Renata Lebram ou Das coisas que eu odeio
19/09/2007
Bad hair day
14/09/2007
Mei lá, mei cá
Trabalhava lá na casa de praia.
Cada final de semana que chegávamos, quando perguntado se estava tudo bem, respondia: Mei lá, mei cá!
Deus sabe o que ele queria dizer com aquilo.
Não sei se expressava que a vida andava mais ou menos ou se a resposta refletia o banzo que sentia, por ter deixado a família em Lagarto.
É como se o seu corpo estivesse aqui, e o coração lá. Mei lá, mei cá.
Eu me identifico muito com Gilton.
Em diversas ocasiões vejo a minha alma divagando por outros lugares onde andei.
Há dias em que gostaria de voltar a viver em Barcelona ou em qualquer vilazinha da França ou Alemanha. Há outros em que me sinto aquecida pelo aconchego da família e pela água morninha da Bahia.
Há épocas em que estou convicta de que quero ser uma executiva de sucesso. Há outras em que só penso em ter filhinhos, cozinhar e fazer ponto de cruz.
Ah, e a profissão! Queria ser uma coisa diferente a cada dia: publicitária, jornalista, dançarina do Grupo Corpo ou qualquer coisa que passe bem longe de “excelentíssimo” e “data vênia”.
Um sábio aquele Gilton.
A melhor definição para esse estado de espírito é mesmo mei lá, mei cá.
PDA ou Paris inspire l´amour
Na internet, é possível encontrar dicionários com mais de 400 mil deles.
Em qualquer página web, independente do idioma, aparece o campo FAQ (Frequently Asked Questions), onde tiramos dúvidas sobre diversas questões relacionadas ao tema abordado no site.
No mundo dos negócios, então, há uma infinidade de abreviações. Temos o FYI (For Your Information), muito utilizado quando queremos repassar uma informação, normalmente por e-mail. É comum, também, falar-se em R&D, referindo-se à área de Research and Development de uma empresa.
Este post é especialmente dedicado ao PDA (Public Display of Afection), inventado pelos gringos para relatarem o que eles repudiam: carinhos e beijinhos em público.
Não sabem o que estão perdendo!
Eu fico com John Legend e sua ode ao PDA, convidando-nos para ir ao parque e beijar-nos sob as estrelas!
El Guadalquivir
13/09/2007
Solidão amiga do peito
Sempre fui só
Minha terapeuta percebeu, questionou
E eu respondi:
Sou assim e sou feliz!
Coisas para fazer antes de morrer

Em tempos de Alegria no Brasil, resolvi republicar esse post sobre o Cirque du Soleil:
Adentrar o toldo do Cirque du Soleil é transportar-se para um mundo de sonhos e fantasia. Tudo é tão cuidado e perfeito que parece quase irreal e as peripécias encenadas pelo elenco alcançam um nível tal que parecem desafiar as leis da natureza. Chega-se a questionar se aquilo não é algum tipo de mágica ou ilusão de ótica e se as figuras ali presentes são realmente seres humanos.
O espetáculo Dralion é uma fusão entre o tradicional circo chinês e a proposta avant-garde do Cirque du Soleil. O nome tem origem nos dois principais símbolos do ¨show¨: o dragão, representando o leste e o leão, o oeste. A inspiração vem da filosofia oriental de harmonia entre homem e natureza.
Se você já foi a qualquer outro circo: esqueça. O Cirque du Soleil não tem nada a ver com o que você já viu. Quebra padrões. Todos os conceitos são transformados e inovados.
Se os malabares se fazem normalmente com as mãos, aqui são executados em forma de coreografia, com todas as partes do corpo, por um bailarino que parece ter vindo do além, tamanha a sua agilidade e tão fartos e definidos os seus músculos. Se os personagens costumam sair da coxia, no Cirque eles brotam do chão ou caem do céu, espalhando emoções de parar a respiração. Um jogo tão familiar quanto pular corda é executado por pirâmides formadas por até dez pessoas. Dançarinas chinesas apresentam um ballet com as pontas dos pés sobre lâmpadas. Em Dralion, o Pas de Deux é aéreo e o casal, enrolado entre tiras de pano, demonstra a sua força e flexibilidade através de doces acrobacias. Isso sem falar no figurino imelhorável, nas cores, que combinam perfeitamente com cada ato e resplandecem nos olhos do espectador e na música ao vivo, sempre impactante.
Do início ao fim da apresentação, nada impressiona pouco e, em diversas ocasiões, quando o olho vacila e consegue, ainda que por alguns segundos, focar algo que não seja o palco, se pode constatar que o publico suspira e algumas pessoas seguram o queixo prestes a despencar de fascinação.
O espetáculo termina e não dá para ficar nostálgico nem querer mais. A apresentação é justo a conta para deixar qualquer um flutuando de emoção e contaminado pela alegria e beleza do circo. Fica a sensação de que ver o Cirque du Soleil tem que ser incorporado à lista do que não se deve deixar de fazer antes de morrer!
02/02/2007
Vontade de voar pra Barna
Porque aqui jogam bagaço de cana no chão
Metem o carro na contramão
Porque aqui os ricos são pobres de espírito
E os pobres não têm oportunidade de mudar o que está escrito
Porque aqui não tem cafés bacanas
Nem sorvete das italianas
Não há passeios de patins
Nem ruas com cheiro de jasmins
(como a Sant Lluís)
Porque aqui a Graça não tem tanta graça
Como a nossa Gràcia
Não tem Museu Picasso
Nem Miró, nem Dali
Nem as obras de Gaudí
Não se toma orxata, nem pà amb tomaca
Gazpacho, tortilla ou xocolata
Porque aqui só se pensa em carnaval
Cachaça e bacanal
Imperam os corruptos,
A violência, a falta de escrúpulos
Apesar do catalão
Da distância, da solidão
Sinto falta daquela cidade
Onde se é feliz e não se sabe
26/01/2007
17/01/2007
Verão
Cecê
Chulé
Areia
Micose
Bicho de pé
Praia cheia
Engarrafamento
Música axé
Cerveja
Ressaca
Mulé
Ah, esse sofá tá bom demais!
E eu digo, cá entre nós:
Deixa o verão pra mais tarde!
06/12/2006
03/11/2006
"Uareva"
Uma delas é a muito usada no idioma inglês: Whatever.
Segundo o Michaelis, em português significa:
1 qualquer que; 2 tudo o que, tudo quanto; 3 por mais que.
Entretanto, na realidade serve para arrematar estórias sem nexo ou não concluídas, substituir um “tanto faz” quando não se tem certeza se optar por ensopado ou moqueca ou simplesmente para demonstrar aquele desdém diante de alguma narrativa desinteressante.
Apesar de avessa ao estrangeirismo, como boa libriana, abuso desse neologismo, que já foi incorporado ao meu dicionário, adaptado porém ao bom tom do nosso idioma.
UAREVA...