29/03/2005
27/03/2005
Na rádio da alma
Retiro
Paulinho da Viola
Meu tempo às vezes se perde
Em coisas que não desejo
Mas não repare esse lado
Pois meu amor é o mesmo
Nos momentos de carinho
Eu me desligo de tudo
Nos braços de quem se ama
É fácil esquecer o mudo
Às vezes eu me retiroE nada me faz sentido
Só há um canto na vida
Aonde eu me refugio
Afasta as sombras que eu vejo
Nos teus olhos tão aflitos
Você conhece minh’alma
E quando quer me visita
Paulinho da Viola
Meu tempo às vezes se perde
Em coisas que não desejo
Mas não repare esse lado
Pois meu amor é o mesmo
Nos momentos de carinho
Eu me desligo de tudo
Nos braços de quem se ama
É fácil esquecer o mudo
Às vezes eu me retiroE nada me faz sentido
Só há um canto na vida
Aonde eu me refugio
Afasta as sombras que eu vejo
Nos teus olhos tão aflitos
Você conhece minh’alma
E quando quer me visita
24/03/2005
23/03/2005
Reticência
As reticências me perseguem
Vêm detrás das minhas palabras
Dos meus pensamentos
Silencio voluntariamente
Obstinadamente
Reticente
Me permito calar
Vêm detrás das minhas palabras
Dos meus pensamentos
Silencio voluntariamente
Obstinadamente
Reticente
Me permito calar
Já não quero revelar
Caminho sobre uma série de pontos – nem sempre em linha
Insinuando
Insinuando
Omitindo
Querendo dar continuação
A uma história (não) acabada
…
Querendo dar continuação
A uma história (não) acabada
…
22/03/2005
Sessões de baianês ou Assim fala o povo
Uma das diversões dos baianos que estamos fora de casa é juntar-nos para fazer sessões intensivas de conversação no nosso idioma preferido: o baianês.
Com a chegada do amigo João Bola, grande observador e apreciador da cultura popular, essas sessões tendem a intensificar-se.
Ontem nos saiu a seguinte pérola:
¨Ô vei, na moral aí, eu vou ter que lhe fazê uma auto-crítica… Você é assim… muito na dele, precisa se mexê mais, corrê mais atrás das coisa, tá ligado?¨
Com a chegada do amigo João Bola, grande observador e apreciador da cultura popular, essas sessões tendem a intensificar-se.
Ontem nos saiu a seguinte pérola:
¨Ô vei, na moral aí, eu vou ter que lhe fazê uma auto-crítica… Você é assim… muito na dele, precisa se mexê mais, corrê mais atrás das coisa, tá ligado?¨
21/03/2005
É Primavera!!!
I Wish You Love
English lyrics by Albert A. Beach
I wish you blue birds in the spring
to give your heart a song to sing;
And then a kiss but more than this,
I wish you love.
And in July a lemonade
to cool you in some leafy glade;
I wish you healthand more than wealth,
I wish you love.
My breaking heart and I agree
that you and I could never be.
So with my best,-- my very best
I set you free.
I wish you shelter from the storm,a cosy fire to keep you warm;
The most of all
when snowflakes fall,
I wish you love.
English lyrics by Albert A. Beach
I wish you blue birds in the spring
to give your heart a song to sing;
And then a kiss but more than this,
I wish you love.
And in July a lemonade
to cool you in some leafy glade;
I wish you healthand more than wealth,
I wish you love.
My breaking heart and I agree
that you and I could never be.
So with my best,-- my very best
I set you free.
I wish you shelter from the storm,a cosy fire to keep you warm;
The most of all
when snowflakes fall,
I wish you love.
19/03/2005
Despedida do inverno
Relembrando os momentos de frio mais intensos...
Winter Blues
Não, não está tudo azul
I am feeling blue
Falta calor
A chama vai se apagando
Já não sobram as palavras
Que um dia foram, apenas
Na sua ausência, falta tudo
Na sua presença, podem faltar as palavras
Basta o suor
e a sinfonia sincronizada das nossas batidas
I am feeling blue
Winter Blues
Não, não está tudo azul
I am feeling blue
Falta calor
A chama vai se apagando
Já não sobram as palavras
Que um dia foram, apenas
Na sua ausência, falta tudo
Na sua presença, podem faltar as palavras
Basta o suor
e a sinfonia sincronizada das nossas batidas
I am feeling blue
18/03/2005
A amizade verdadeira
A amizade verdadeira
É como uma colcha velha
Aquece e conforta
É como divã de analista
Onde se encosta para refletir, chorar e rir
A amizade verdadeira
Transcende ao tempo e ao espaço
E transforma três idiomas
Em uma só linguagem
A amizade verdadeira
É paciente
Espera, escuta, respeita
Mas briga também
E perdoa
A amizade verdadeira
É alegria e tristeza
Afasta o pudor e a vergonha
Derruba máscaras
A amizade verdadeira
É transformação
É renovação
E esperança, sempre…
Para mis queridas amigas Lore, Diane (and little Aisha), Carmela y Cynch
É como uma colcha velha
Aquece e conforta
É como divã de analista
Onde se encosta para refletir, chorar e rir
A amizade verdadeira
Transcende ao tempo e ao espaço
E transforma três idiomas
Em uma só linguagem
A amizade verdadeira
É paciente
Espera, escuta, respeita
Mas briga também
E perdoa
A amizade verdadeira
É alegria e tristeza
Afasta o pudor e a vergonha
Derruba máscaras
A amizade verdadeira
É transformação
É renovação
E esperança, sempre…
Para mis queridas amigas Lore, Diane (and little Aisha), Carmela y Cynch
17/03/2005
En la pizarra de Pepe
El secreto de la felicidad
no está en hacer siempre lo que se quiere,
sino en querer siempre lo que se hace.
no está en hacer siempre lo que se quiere,
sino en querer siempre lo que se hace.
16/03/2005
Também na próxima encarnação
Terei peitos fartos, muita bunda e serei bem burrinha.
A vida certamente será mais fácil!
A vida certamente será mais fácil!
14/03/2005
Na minha rádio
We might as well be strangers
Keane
I don´t know your face no more
I don´t know your face no more
Or feel your touch that I adore
I don´t know your face no more
It´s just a place I´m looking for
We might as well be strangers in another town
We might as well be living in a different world
We might as wellWe might as well
We might as wellI don´t know your thoughts these days
We´re strangers in an empty space
I don´t understand your heart
It´s easier to be apart
We might as well be strangers in another town
We might as well be living in a another time
We might as well
We might as well
We might as well be strangers
Be strangers
For all I know of you now
For all I know of you now
For all I know of you now
For all I know
12/03/2005
11/03/2005
10/03/2005
A foggy day, a foggy mind
A foggy day
Com trilha sonora
Ao contemplar o céu
Lembro das palabras de Gershwin
Nas melodiosas vozes de Billie, Ella, Sinatra…
Com trilha sonora
Ao contemplar o céu
Lembro das palabras de Gershwin
Nas melodiosas vozes de Billie, Ella, Sinatra…
A foggy mind
Caminho, não sob as nuvens, mas debaixo delas
Afogada em pensamentos
Atolada em sentimentos
A foggy day, a foggy mind
Quanto tempo isso pode durar?
Espero um milagre
Desejando que aquele mesmo sol,
Que na letra de Gerwhwin iluminou as ruas de Londres,
Clareie o meu dia e esclareça as minhas idéias
09/03/2005
No se puede huir de si mismo
¨Mientras ignores de qué has de huir, qué has de buscar, qué es necesario y que está de sobra, qué es justo y qué injusto, lo que hagas no será viajar, sino andar errante.
No hay viaje alguno, créeme, que te coloque fuera de la codicia, de la ira, del miedo: si lo hubiera, el género humano lo haría en columna cerrada. Esos males te acosarán y te enervarán, vayas donde vayas, mientras lleves contigo sus causas. ¿Te maravillas de que la fuga no te aproveche? Es que aquello de lo que huyes lo llevas contigo al huir.¨
Séneca, in Cartas a Lucilio.
08/03/2005
Barcelona x Chelsea
Certo estava meu avô, que não tinha muito saco pra jogo de futebol. Na sua lógica, não cabiam 22 jogadores correndo atrás de uma bola. Propunha que se presenteasse cada um deles com um exemplar e que todos fossem pra casa felizes.
Diálogo (sur)real
A: Preciso de férias
B: Imagino. Já faz quase um ano que você gozou, né?
A: É. Faz tempo que eu não gozo.
B: Imagino. Já faz quase um ano que você gozou, né?
A: É. Faz tempo que eu não gozo.
07/03/2005
Espanholização
É quase irritante o fato de que os espanhóis traduzem praticamente tudo para o seu idioma, inclusive os nomes próprios.
Personalidades conhecidas internacionalmente têm a identidade alterada aqui, sofrendo a espanholização dos seus nomes. O príncipe Charles é popularmente conhecido como Príncipe Carlos e seus filhos William e Henry são chamados de Guillermo e Enrique. Será que ao serem aclamados em ruas castelhanas, algum deles se daría conta de que era alvo da admiração do público?
A coisa fica mais divertida quando nos trasladamos ao âmbito dos desenhos animados e histórias em quadrinhos. Em terras hispanas, os Smurfs são Los Pitufos, os famigerados Flinstones são conhecidos como Los Picapiedras, sendo que Fred é Pedro e Barney atende pelo nome de Pablo. Hilária mesmo é a minha última descoberta: constatei nas legendas de X- Men, que aqui, também o nome do popular herói Wolverine passa por uma mutação, transformando-se em Lobezno. Ninguém merece!
A saga segue e o assunto se complica quando chegamos na esfera das bandas musicais internacionais.
Difícil a comunicação ao tentar comprar um disco de uma das mais aclamadas bandas pop do mundo. Ao perguntar em qualquer loja por um CD do U-2, o vendedor inevitavelmente olha com um ar de interrogação, arrematando com um ¨Ahhhhhhh!!! U-DOS!!!¨Um pouco atordoado, você se vê obrigado a concordar que se trata de U-DOS para conseguir o objeto do desejo.
UB-40 é aqui denominada UB-CUARENTA; ao grupo REM não se referem dizendo as iniciais em inglês, como em todo o mundo, mas como se se tratasse de uma palavra española, assim, REM, tal qual, com aquele ¨ERRE¨ bem evidente.
Ouvi dizer por aí que a banda Pink Floyd aquí tem o ¨apelido¨ de Fluidos Rojos e que costumava-se, em um passado mais remoto, referir-se aos insuperáveis Rolling Stones, pasmem, como Piedras Rolantes. Essa barbaridade eu confesso que nunca escutei!
Enfim, eu sou partidária da preservação do idioma, ainda mais tratando-se de uma língua tão rica quanto a castelhana, mas querer trocar nomes próprios é um pouco demais. Catherine será Catherine em qualquer parte do mundo e não Caterina por estar na Espanha.
Personalidades conhecidas internacionalmente têm a identidade alterada aqui, sofrendo a espanholização dos seus nomes. O príncipe Charles é popularmente conhecido como Príncipe Carlos e seus filhos William e Henry são chamados de Guillermo e Enrique. Será que ao serem aclamados em ruas castelhanas, algum deles se daría conta de que era alvo da admiração do público?
A coisa fica mais divertida quando nos trasladamos ao âmbito dos desenhos animados e histórias em quadrinhos. Em terras hispanas, os Smurfs são Los Pitufos, os famigerados Flinstones são conhecidos como Los Picapiedras, sendo que Fred é Pedro e Barney atende pelo nome de Pablo. Hilária mesmo é a minha última descoberta: constatei nas legendas de X- Men, que aqui, também o nome do popular herói Wolverine passa por uma mutação, transformando-se em Lobezno. Ninguém merece!
A saga segue e o assunto se complica quando chegamos na esfera das bandas musicais internacionais.
Difícil a comunicação ao tentar comprar um disco de uma das mais aclamadas bandas pop do mundo. Ao perguntar em qualquer loja por um CD do U-2, o vendedor inevitavelmente olha com um ar de interrogação, arrematando com um ¨Ahhhhhhh!!! U-DOS!!!¨Um pouco atordoado, você se vê obrigado a concordar que se trata de U-DOS para conseguir o objeto do desejo.
UB-40 é aqui denominada UB-CUARENTA; ao grupo REM não se referem dizendo as iniciais em inglês, como em todo o mundo, mas como se se tratasse de uma palavra española, assim, REM, tal qual, com aquele ¨ERRE¨ bem evidente.
Ouvi dizer por aí que a banda Pink Floyd aquí tem o ¨apelido¨ de Fluidos Rojos e que costumava-se, em um passado mais remoto, referir-se aos insuperáveis Rolling Stones, pasmem, como Piedras Rolantes. Essa barbaridade eu confesso que nunca escutei!
Enfim, eu sou partidária da preservação do idioma, ainda mais tratando-se de uma língua tão rica quanto a castelhana, mas querer trocar nomes próprios é um pouco demais. Catherine será Catherine em qualquer parte do mundo e não Caterina por estar na Espanha.
Enquanto isso lá na Bahia...
Eu cá, comendo bolinho com chá e lá, domingo é dia de acarajé com cerveja.
Que saudade... Especialmente de ouvir aquela clássica pergunta da baiana:
¨Capricha na pimenta, coisinha?¨
Que saudade... Especialmente de ouvir aquela clássica pergunta da baiana:
¨Capricha na pimenta, coisinha?¨
Domingo Caseiro
Bolo de especiarias
2 xícaras (chá) de açúcar
2 colheres (sopa) de margarina
3 ovos inteiros
3/4 xícara (chá) de leite
1 colher (café) de cravo em pó
1 colher (café) de canela em pó
1 colher (café) de gengibre em pó
1 colher (café) de café
2 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento
1 colher (sopa) de chocolate em pó
Bata no liquidificador o leite, os ovos, a margarina, as ameixas e o açúcar. Em uma tigela, coloque o restante dos ingredientes da massa, junte a mistura do liquidificador e misture bem. Leve ao forno para assar pré aquecido (180ºC) em forma de canudo untada e polvilhada por aproximadamente 30 minutos.
Acompanhado de chá, é o que há!
06/03/2005
05/03/2005
Carta interceptada
Barcelona amanheceu coberta de neve. É uma cena rara na cidade e, portanto, especial para os barceloneses e agregados. É muito bonito ver a cidade toda branquinha, uma paisagem um tanto bucólica. Mas na verdade eu ando de saco cheio desse frio!!
No caminho pro trabalho: um soco no estômago. Me deparo numa esquina com o corpo desnudo, rígido e imundo de uma ¨homeless¨ que deambula habitualmente pelas ruas do meu bairro (Gràcia). Parecia já ser cadáver, conclusão a que rapidamente cheguei dado o frio da noite passada.
De repente a vejo mexer, e ao mesmo tempo aproximaram-se algumas pessoas que tomaram a frente e telefonaram para os serviços de saúde competentes. Eu, ainda um pouco atordoada, segui com a minha pressa para o trabalho, como todos os dias.
E lá deixei aquela criatura tumbada, acompanhada pelos curiosos. O que terá sido dela? E se ela não morrer hoje, viverá muito mais na solidão, frio e indiferença das ruas?
Já estou melhor da gripe. Porém ando um pouco apática, sem energia e coragem para enfrentar os desafios e obstáculos do caminho. Tento recobrar o fôlego, mas não encontro o ar. Sei que chegará.
Quero fugir pra Marrakesh!
Comprei ingresso para o Cirque du Soleil. Um pouco de fantasia me fará bem!
No caminho pro trabalho: um soco no estômago. Me deparo numa esquina com o corpo desnudo, rígido e imundo de uma ¨homeless¨ que deambula habitualmente pelas ruas do meu bairro (Gràcia). Parecia já ser cadáver, conclusão a que rapidamente cheguei dado o frio da noite passada.
De repente a vejo mexer, e ao mesmo tempo aproximaram-se algumas pessoas que tomaram a frente e telefonaram para os serviços de saúde competentes. Eu, ainda um pouco atordoada, segui com a minha pressa para o trabalho, como todos os dias.
E lá deixei aquela criatura tumbada, acompanhada pelos curiosos. O que terá sido dela? E se ela não morrer hoje, viverá muito mais na solidão, frio e indiferença das ruas?
Já estou melhor da gripe. Porém ando um pouco apática, sem energia e coragem para enfrentar os desafios e obstáculos do caminho. Tento recobrar o fôlego, mas não encontro o ar. Sei que chegará.
Quero fugir pra Marrakesh!
Comprei ingresso para o Cirque du Soleil. Um pouco de fantasia me fará bem!
04/03/2005
Música nos ouvidos
Norwegian Wood
Lennon/McCartney
I once had a girl, or should I say, she once had me.
She showed me her room, isn't it good, norwegian wood?
She asked me to stay and she told me to sit anywhere,
So I looked around and I noticed there wasn't a chair.
I sat on a rug, biding my time, drinking her wine.
We talked until two and then she said, "It's time for bed".
She told me she worked in the morning and started to laugh.
I told her I didn't and crawled off to sleep in the bath.
And when I awoke I was alone, this bird had flown.
So I lit a fire, isn't it good, norwegian wood.
Lennon/McCartney
I once had a girl, or should I say, she once had me.
She showed me her room, isn't it good, norwegian wood?
She asked me to stay and she told me to sit anywhere,
So I looked around and I noticed there wasn't a chair.
I sat on a rug, biding my time, drinking her wine.
We talked until two and then she said, "It's time for bed".
She told me she worked in the morning and started to laugh.
I told her I didn't and crawled off to sleep in the bath.
And when I awoke I was alone, this bird had flown.
So I lit a fire, isn't it good, norwegian wood.
Life is a box of chocolates
Diálogo entre Midori e Watanabe:
¨- Just remember, life is a box of chocolates.
I shook my head a few times and looked at her.
- Maybe I´m not so smart, but sometimes I don´t know what on earth you´re talking about.
- You know, they´ve got these chocolate assotments, and you like some but you don´t like others? And you eat all the ones you like, and the only ones left are the ones you don´t like as much? I always think about that when something painful comes up. Now I just have to polish these off, and everything´ll be OK. Life is like a box of chocolates.
- I suppose you could call it a philosophy.
- It´s true, though. I´ve learned it from experience.¨
Extracted from the book Norwegian Wood, by Haruki Murakami.
¨- Just remember, life is a box of chocolates.
I shook my head a few times and looked at her.
- Maybe I´m not so smart, but sometimes I don´t know what on earth you´re talking about.
- You know, they´ve got these chocolate assotments, and you like some but you don´t like others? And you eat all the ones you like, and the only ones left are the ones you don´t like as much? I always think about that when something painful comes up. Now I just have to polish these off, and everything´ll be OK. Life is like a box of chocolates.
- I suppose you could call it a philosophy.
- It´s true, though. I´ve learned it from experience.¨
Extracted from the book Norwegian Wood, by Haruki Murakami.
03/03/2005
Ponte
Quero sair daqui,
chegar nalgum lugar.
São tantas as estradas...
Que rumo seguir?
Preciso de energia pra construir uma ponte.
Firme, bela, segura.
A quero em sentido único,
pra nao haver volta.
Ele, de mão dupla,
buscando o máximo rendimento.
chegar nalgum lugar.
São tantas as estradas...
Que rumo seguir?
Preciso de energia pra construir uma ponte.
Firme, bela, segura.
A quero em sentido único,
pra nao haver volta.
Ele, de mão dupla,
buscando o máximo rendimento.
Colcha de retalhos
Sou como uma colcha de retalhos (inacabada). Vou crescendo a medida que a mim se incorporam pedacinhos das pessoas e lugares que vão cruzando o meu caminho. Alguns dias, de cores vibrantes; outros, mais desbotada, porém sempre buscando preencher as minhas lacunas com novas estampas e cores.
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