29/09/2007

O buraco é mais em cima

Frase da vida

Colabore com o inevitável.
(Frase de Marcos Caruso, citada por minha amiga Milara e incorporada instantaneamente à minha vida).

Menos é mais

A falta de parâmetros ou opções é meio caminho andado para a felicidade!

26/09/2007

Novos ventos


Novos ventos
Outra vez
Lá vamos nós

Uma muda de roupa
Alguns livros
Coragem

O passado é história
Gente se guarda no peito
Coisas, numa caixinha de glob glob

Deslizamos rumo ao horizonte
O infinito é o limite!




Foto: Virginie Aubert

25/09/2007

Mantra Mantra Mantra Mantra Mantra


Irritando Renata Lebram ou Das coisas que eu odeio

Entre as coisas que eu odeio figuram aquelas situações em que me perguntam se conheço Fulano, namorado de Sicrano, filho de Beltrano, que tem um carro da marca tal, cor tal.
Odeio também quando questionam se o casamento de Mariazinha e Joãozinho vai bem.
Detesto mais ainda quando me afirmam que a mulher é muito bonita para o marido e coisas do gênero.
GRRRRRRR!!!
Tenho mais o que fazer!!!
A propósito A-D-O-R-E-I Tropa de Elite (me rendi a pegar EMPRESTADO o pirata) e estou louca para devorar O céu de Suely, O ano em que meus pais sairam de férias e toda aquela lista de filmes nacionais que concorrem à vaga brasileira no Oscar e que loquei, reloquei e não tive tempo de assistir.

19/09/2007

Bad hair day


Voltar pra casa é sempre bom.

O chato é constatar, cada vez que se aterrisa em Salvador, que basta saltar do avião para que os cabelos instantaneamente se transformem.

De repente: PUHH!!!!!! Ostentar os cabelos comportados e sedosos dos lugares de clima seco vira ilusão!


14/09/2007

Mei lá, mei cá

Uma figura aquele Gilton.
Trabalhava lá na casa de praia.
Cada final de semana que chegávamos, quando perguntado se estava tudo bem, respondia: Mei lá, mei cá!
Deus sabe o que ele queria dizer com aquilo.
Não sei se expressava que a vida andava mais ou menos ou se a resposta refletia o banzo que sentia, por ter deixado a família em Lagarto.
É como se o seu corpo estivesse aqui, e o coração lá. Mei lá, mei cá.
Eu me identifico muito com Gilton.
Em diversas ocasiões vejo a minha alma divagando por outros lugares onde andei.
Há dias em que gostaria de voltar a viver em Barcelona ou em qualquer vilazinha da França ou Alemanha. Há outros em que me sinto aquecida pelo aconchego da família e pela água morninha da Bahia.
Há épocas em que estou convicta de que quero ser uma executiva de sucesso. Há outras em que só penso em ter filhinhos, cozinhar e fazer ponto de cruz.
Ah, e a profissão! Queria ser uma coisa diferente a cada dia: publicitária, jornalista, dançarina do Grupo Corpo ou qualquer coisa que passe bem longe de “excelentíssimo” e “data vênia”.
Um sábio aquele Gilton.
A melhor definição para esse estado de espírito é mesmo mei lá, mei cá.

PDA ou Paris inspire l´amour

Os norte americanos adoram os acrônimos. Para tudo tem um!
Na internet, é possível encontrar dicionários com mais de 400 mil deles.
Em qualquer página web, independente do idioma, aparece o campo FAQ (Frequently Asked Questions), onde tiramos dúvidas sobre diversas questões relacionadas ao tema abordado no site.
No mundo dos negócios, então, há uma infinidade de abreviações. Temos o FYI (For Your Information), muito utilizado quando queremos repassar uma informação, normalmente por e-mail. É comum, também, falar-se em R&D, referindo-se à área de Research and Development de uma empresa.
Este post é especialmente dedicado ao PDA (Public Display of Afection), inventado pelos gringos para relatarem o que eles repudiam: carinhos e beijinhos em público.
Não sabem o que estão perdendo!
Eu fico com John Legend e sua ode ao PDA, convidando-nos para ir ao parque e beijar-nos sob as estrelas!

El Guadalquivir


"...Ay, en el Guadalquivir
Mis gitanas lavaban
Pañuelos de blanco y oro
Que yo te daba
Que yo te daba

Agua del limonero
Agua del limonero
Si te acaricia la cara
Tienes que darme un beso..."


(Lágrimas Negras - Miguel Matamoros)


Places I love


Catedral de Santiago de Compostela

13/09/2007

Solidão amiga do peito

Mesmo acompanhada
Sempre fui só
Minha terapeuta percebeu, questionou
E eu respondi:
Sou assim e sou feliz!

Coisas para fazer antes de morrer



Em tempos de Alegria no Brasil, resolvi republicar esse post sobre o Cirque du Soleil:



Adentrar o toldo do Cirque du Soleil é transportar-se para um mundo de sonhos e fantasia. Tudo é tão cuidado e perfeito que parece quase irreal e as peripécias encenadas pelo elenco alcançam um nível tal que parecem desafiar as leis da natureza. Chega-se a questionar se aquilo não é algum tipo de mágica ou ilusão de ótica e se as figuras ali presentes são realmente seres humanos.

O espetáculo Dralion é uma fusão entre o tradicional circo chinês e a proposta avant-garde do Cirque du Soleil. O nome tem origem nos dois principais símbolos do ¨show¨: o dragão, representando o leste e o leão, o oeste. A inspiração vem da filosofia oriental de harmonia entre homem e natureza.

Se você já foi a qualquer outro circo: esqueça. O Cirque du Soleil não tem nada a ver com o que você já viu. Quebra padrões. Todos os conceitos são transformados e inovados.

Se os malabares se fazem normalmente com as mãos, aqui são executados em forma de coreografia, com todas as partes do corpo, por um bailarino que parece ter vindo do além, tamanha a sua agilidade e tão fartos e definidos os seus músculos. Se os personagens costumam sair da coxia, no Cirque eles brotam do chão ou caem do céu, espalhando emoções de parar a respiração. Um jogo tão familiar quanto pular corda é executado por pirâmides formadas por até dez pessoas. Dançarinas chinesas apresentam um ballet com as pontas dos pés sobre lâmpadas. Em Dralion, o Pas de Deux é aéreo e o casal, enrolado entre tiras de pano, demonstra a sua força e flexibilidade através de doces acrobacias. Isso sem falar no figurino imelhorável, nas cores, que combinam perfeitamente com cada ato e resplandecem nos olhos do espectador e na música ao vivo, sempre impactante.

Do início ao fim da apresentação, nada impressiona pouco e, em diversas ocasiões, quando o olho vacila e consegue, ainda que por alguns segundos, focar algo que não seja o palco, se pode constatar que o publico suspira e algumas pessoas seguram o queixo prestes a despencar de fascinação.

O espetáculo termina e não dá para ficar nostálgico nem querer mais. A apresentação é justo a conta para deixar qualquer um flutuando de emoção e contaminado pela alegria e beleza do circo. Fica a sensação de que ver o Cirque du Soleil tem que ser incorporado à lista do que não se deve deixar de fazer antes de morrer!