EU NÃO GOSTO DE NATAL
Não acredito em Papai Noel
Não acho as renas bonitinhas
Não suporto shoppings lotados
Acho os amigos-secretos sem graça
Odeio Simone
E PONTO FINAL
27/12/2007
13/12/2007
11/12/2007
05/12/2007
30/11/2007
Omnibus Dubitandum
Andamos por aí buscando colar rótulos nas pessoas.
É o chato, o fresco, o tarado, a “igual à mãe” (só podia, né? Filho de peixe, peixinho é), o bichinha, a PUTA (em alto e bom tom), enfim, não faltam etiquetas para designar as pessoas, que, muitas vezes, por uma única atitude, acabam virando aquilo pra sempre.
À medida que vamos amadurecendo, conhecemos mais gente, mais lugares, mais coisas e mais percebemos que menos sabemos. Aprendemos a apreciar e respeitar as diferenças.
Tenho pena daqueles que se orgulham de dizer, com todas as letras, que tem C-E-R-T-E-Z-A de algo.
É uma tristeza estar atrelado a convicções. O crescimento está justamente na dúvida.
Uma das coisas úteis que aprendi na faculdade de direito, nas aulas do Prof. Luis Viana, foi a importância da dúvida: Omnibus Dubitandum.
De tudo duvidar, sobretudo das nossas próprias (in)verdades.
É o chato, o fresco, o tarado, a “igual à mãe” (só podia, né? Filho de peixe, peixinho é), o bichinha, a PUTA (em alto e bom tom), enfim, não faltam etiquetas para designar as pessoas, que, muitas vezes, por uma única atitude, acabam virando aquilo pra sempre.
À medida que vamos amadurecendo, conhecemos mais gente, mais lugares, mais coisas e mais percebemos que menos sabemos. Aprendemos a apreciar e respeitar as diferenças.
Tenho pena daqueles que se orgulham de dizer, com todas as letras, que tem C-E-R-T-E-Z-A de algo.
É uma tristeza estar atrelado a convicções. O crescimento está justamente na dúvida.
Uma das coisas úteis que aprendi na faculdade de direito, nas aulas do Prof. Luis Viana, foi a importância da dúvida: Omnibus Dubitandum.
De tudo duvidar, sobretudo das nossas próprias (in)verdades.
27/11/2007
Coisas que eu gostaria de ter escrito
Deserto sentimental
Afinal onde foram parar os encontros?
Olho em minha volta e naufrago em meio a desencontros.
São barcos à deriva com velas e sem ventos.
Ventos que sopram sem velas para acolhê-los.
Braços que querem nadar e não chegam a rios ou mares.
Abraços que não encontram destino.
Navios cheios de passageiros cegos, surdos e mudos. Autistas!
Viajantes desejando partir não encontram suas embarcações.
Canoas sem remos e remos sem remadores.
Malas e sacolas sem donos jogadas no cais...
Afinal, onde foram parar os encontros?
By Lena Lebram - FLUPS! em novo endereço - http://www.liciafabio.com.br/flups.asp
Afinal onde foram parar os encontros?
Olho em minha volta e naufrago em meio a desencontros.
São barcos à deriva com velas e sem ventos.
Ventos que sopram sem velas para acolhê-los.
Braços que querem nadar e não chegam a rios ou mares.
Abraços que não encontram destino.
Navios cheios de passageiros cegos, surdos e mudos. Autistas!
Viajantes desejando partir não encontram suas embarcações.
Canoas sem remos e remos sem remadores.
Malas e sacolas sem donos jogadas no cais...
Afinal, onde foram parar os encontros?
By Lena Lebram - FLUPS! em novo endereço - http://www.liciafabio.com.br/flups.asp
Pousando em Salvador
1ª impressão: O mar abençoou essa terra.
2ª impressão: Favela, favela, favela, favela...
2ª impressão: Favela, favela, favela, favela...
14/11/2007
Things I love

Oba! Na casa nova tem jardim.
Tô ansiosa para enchê-lo de plantas, com a ajuda de D. Lena, minha assessora para quase todos os assuntos.
"Fuçando" a net, encontrei um site da Casa & Jardim do qual gostei muito:
Essa fotinha foi tirada de lá e me fez lembrar de algo que escrevi há algum tempo e que trago "pra cá pra cima", porque tem tudo a ver com o momento. Aliás, tem tudo a ver, sempre!
Casa dos sonhos
A minha casa dos sonhos abrigará um jardim de inverno, lareira e bules de chá.
Na minha casa dos sonhos haverá um casal de Golden Retrivers e crianças em escadinha.
As cores serão vibrantes, pra espantar a letargia.
Da cozinha exalará cheirinho de comida saudável e saborosa, temperada com ervas caseiras e elaborada com muito carinho.
Nos quartos, reinará o amor e na sala brindaremos com vinho e simplicidade a presença dos amigos mais queridos.
A música preencherá todos os ambientes, mudando de acordo com o humor da gente.
Haverá biblioteca, onde guardaremos alguma sabedoria e os nossos recuerdos. Na parede, o mapa mundi sempre evidenciará a nossa pequenez e a grandeza do quanto falta por conhecer.
A casa não necessariamente será matéria, mas os sonhos serão constantes e a realidade, em qualquer espaço, harmônica e feliz.
A minha casa dos sonhos abrigará um jardim de inverno, lareira e bules de chá.
Na minha casa dos sonhos haverá um casal de Golden Retrivers e crianças em escadinha.
As cores serão vibrantes, pra espantar a letargia.
Da cozinha exalará cheirinho de comida saudável e saborosa, temperada com ervas caseiras e elaborada com muito carinho.
Nos quartos, reinará o amor e na sala brindaremos com vinho e simplicidade a presença dos amigos mais queridos.
A música preencherá todos os ambientes, mudando de acordo com o humor da gente.
Haverá biblioteca, onde guardaremos alguma sabedoria e os nossos recuerdos. Na parede, o mapa mundi sempre evidenciará a nossa pequenez e a grandeza do quanto falta por conhecer.
A casa não necessariamente será matéria, mas os sonhos serão constantes e a realidade, em qualquer espaço, harmônica e feliz.
E por falar em passarinho...
Tem uma história muito bonitinha na minha família.
Meu tio Mendes, quando criança, costumava freqüentar a casa de sua tia Edith, na Vitória.
Cercada de árvores e flores, a casa atraía toda qualidade de pássaros, que vinham se alimentar e, saciados, batiam as asas, seguindo o seu destino.
Tio Mendes ficava impressionado com aquilo, tendo perguntado, em uma ocasião, porque os passarinhos iam embora.
Como educadora que era, a tia esmerou-se em lhe explicar o ciclo de vida das aves. Revelou que, enquanto estavam no ninho, a mamãe ensinava o seu filhote a se alimentar e a voar e que, quando estava apto a executar essas tarefas sozinho, o pássaro se independizava, alçando o seu vôo solo.
Diante de tal explanação, tio Mendes, reflexivo, comentou:
“Titia, que eu fosse um passarinho, nem que soubesse voar, saía de perto de mamãe”.
Meu tio Mendes, quando criança, costumava freqüentar a casa de sua tia Edith, na Vitória.
Cercada de árvores e flores, a casa atraía toda qualidade de pássaros, que vinham se alimentar e, saciados, batiam as asas, seguindo o seu destino.
Tio Mendes ficava impressionado com aquilo, tendo perguntado, em uma ocasião, porque os passarinhos iam embora.
Como educadora que era, a tia esmerou-se em lhe explicar o ciclo de vida das aves. Revelou que, enquanto estavam no ninho, a mamãe ensinava o seu filhote a se alimentar e a voar e que, quando estava apto a executar essas tarefas sozinho, o pássaro se independizava, alçando o seu vôo solo.
Diante de tal explanação, tio Mendes, reflexivo, comentou:
“Titia, que eu fosse um passarinho, nem que soubesse voar, saía de perto de mamãe”.
12/11/2007
Onde há faísca, há fogo
Mando faíscas, pra reavivar o fogo
O coração, a alma
Pra fazer bombar nas veias
O sangue quente da poesia, da canção
Uma saudade,
Dos acordes, das imagens
Uma queixa,
Uma deixa,
Levada pelo vento...
O coração, a alma
Pra fazer bombar nas veias
O sangue quente da poesia, da canção
Uma saudade,
Dos acordes, das imagens
Uma queixa,
Uma deixa,
Levada pelo vento...
Bolha
Já eram sucesso em São Paulo.
Agora chegam com força total a Salvador os Residential Resorts.
Morar em um deles virou sonho de consumo.
Todos querem uma piscina de milhares de m2, uma mega pista de jogging e quadras esportivas para todos os gostos.
Realmente, impressiona!
Não é preciso sair de lá para nada: tem videoteca, ludoteca e tudo que é teca.
Tem até arrumadora de armários, para as senhoras que não sairão do condomínio, mas não terão tempo de pôr em ordem o seu farto guarda-roupa (estarão no beauty center, no spa, no home theater, no fitness club, na sala gourmet... Ufa! Que canseira!)
Um mundo à parte. Uma verdadeira bolha, alheia à arquitetura da cidade, às diferenças sociais, aos altos e baixos da vida.
Tamanha magia tornará as famílias perfeitas: com tantos mimos, as mulheres serão irretocáveis e os homens serão todos parecidos com o Marcello Antony.
E as crianças criadas na bolha?
Não conhecerão o medo, nem a rosa.
Agora chegam com força total a Salvador os Residential Resorts.
Morar em um deles virou sonho de consumo.
Todos querem uma piscina de milhares de m2, uma mega pista de jogging e quadras esportivas para todos os gostos.
Realmente, impressiona!
Não é preciso sair de lá para nada: tem videoteca, ludoteca e tudo que é teca.
Tem até arrumadora de armários, para as senhoras que não sairão do condomínio, mas não terão tempo de pôr em ordem o seu farto guarda-roupa (estarão no beauty center, no spa, no home theater, no fitness club, na sala gourmet... Ufa! Que canseira!)
Um mundo à parte. Uma verdadeira bolha, alheia à arquitetura da cidade, às diferenças sociais, aos altos e baixos da vida.
Tamanha magia tornará as famílias perfeitas: com tantos mimos, as mulheres serão irretocáveis e os homens serão todos parecidos com o Marcello Antony.
E as crianças criadas na bolha?
Não conhecerão o medo, nem a rosa.
A poesia ou a prosa.
Não empinarão pipas e talvez nunca pisem na areia da praia.
Ficarão chocadas ao ver meninos descalços jogando bola nos campos de barro.
Assistirão a vida passar pela televisão.
Bem-vindos ao Show de Truman!
Não empinarão pipas e talvez nunca pisem na areia da praia.
Ficarão chocadas ao ver meninos descalços jogando bola nos campos de barro.
Assistirão a vida passar pela televisão.
Bem-vindos ao Show de Truman!
05/11/2007
Sobre mães e choros
Mães têm uma maneira especial de fazer curar o pranto.
- "Uma menina tão cheirozinha assim não pode chorar!"
Sorri.
- "Uma menina tão cheirozinha assim não pode chorar!"
Sorri.
30/10/2007
29/10/2007
19/10/2007
Razões que me fazem querer ter filhinhos logo
Ficar bonita de barrigão.
Tirar licença maternidade.
Amamentar.
Andar com o bebê pendurado, que nem aquelas africanas coloridas.
Desfilar de carrinho mostrando por aí o meu filhote.
Ter pique para correr e brincar.
Assistir desenhos animados.
Ser uma mothern de Clara ou Davi (se Pedro deixar).
Tirar licença maternidade.
Amamentar.
Andar com o bebê pendurado, que nem aquelas africanas coloridas.
Desfilar de carrinho mostrando por aí o meu filhote.
Ter pique para correr e brincar.
Assistir desenhos animados.
Ser uma mothern de Clara ou Davi (se Pedro deixar).
18/10/2007
Coisas que quero fazer antes de ter filhinhos
Conhecer Machu Pichu, México, Marrocos, Amsterdam, Norte da Itália e Leste Europeu.
Saltar de pára-quedas em Itaparica.
Sobrevoar a pedra da Gávea de asa-delta.
Acordar ao meio dia muitos finais de semana.
Bater a porta de casa e não ter dia nem hora pra voltar.
Acho que vou ficar pra vovó!
Saltar de pára-quedas em Itaparica.
Sobrevoar a pedra da Gávea de asa-delta.
Acordar ao meio dia muitos finais de semana.
Bater a porta de casa e não ter dia nem hora pra voltar.
Acho que vou ficar pra vovó!
10/10/2007
Presente
Tudo que eu quero é um colinho, uma direção e um pozinho de pirlimpimpim que me tire essa sensação de asterisco do estômago.
29/09/2007
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