14/11/2007

E por falar em passarinho...

Tem uma história muito bonitinha na minha família.
Meu tio Mendes, quando criança, costumava freqüentar a casa de sua tia Edith, na Vitória.
Cercada de árvores e flores, a casa atraía toda qualidade de pássaros, que vinham se alimentar e, saciados, batiam as asas, seguindo o seu destino.
Tio Mendes ficava impressionado com aquilo, tendo perguntado, em uma ocasião, porque os passarinhos iam embora.
Como educadora que era, a tia esmerou-se em lhe explicar o ciclo de vida das aves. Revelou que, enquanto estavam no ninho, a mamãe ensinava o seu filhote a se alimentar e a voar e que, quando estava apto a executar essas tarefas sozinho, o pássaro se independizava, alçando o seu vôo solo.
Diante de tal explanação, tio Mendes, reflexivo, comentou:
“Titia, que eu fosse um passarinho, nem que soubesse voar, saía de perto de mamãe”.

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