Papia,
Esses dias tem sido difíceis!
Tudo anda um pouco turvo. Incerteza, dúvidas, inseguranças, saudade…
Os sentimentos se misturam numa receita indescifravel. Vira braile, código morse… e por mais que eu encare fixamente o panorama, não consigo decifrar a mensagem.
Dos muitos caminhos que se apresentam, não sei por onde seguir…
Nesse furacão, aflora a menina em mim e entre todas as dúvidas, evidencia-se uma certeza : eu quero colinho de papai!
Te amo!
07/06/2005
10/05/2005
06/05/2005
04/05/2005
26/04/2005
Cirque du Soleil
Adentrar o toldo do Cirque du Soleil é tranportar-se para um mundo de sonhos e fantasia. Tudo é tão cuidado e perfeito que parece quase irreal e as peripércias encenadas pelo elenco alcançam um nivel tal que parecem desafiar as leis da natureza. Se chega a questionar se aquilo não é algum tipo de mágica ou ilusão de ótica e se as figuras ali presentes são realmente seres humanos.
O espetáculo Dralion é uma fusão entre o tradicional circo chinês e a proposta avant-garde do Cirque du Soleil. O nome tem origem nos dois principais símbolos do ¨show¨: o dragão, representando o leste e o leão, o oeste. A inspiração vem da filosofia oriental de harmonia entre homem e natureza.
Se você já foi a qualquer outro circo: esqueça. O Cirque du Soleil não tem nada a ver com o que você já viu. Quebra padrões. Todos os conceitos são transformados e inovados.
Se os malabares se fazem normalmente com as mãos, aqui são executados em forma de coreografia, com todas as partes do corpo, por um bailarino que parece ter vindo do além, tamanha a sua agilidade e tão fartos e definidos os seus músculos. Se os personagens costumam sair da cochia, no Cirque eles brotam do chão ou caem do céu, espalhando emoções de parar a respiração. Um jogo tão familiar quanto pular corda é executado por pirámides formadas por até dez pessoas. Dançarinas chinesas apresentam um ballet com as pontas dos pés sobre lampâdas. Em Dralion, o Pas de Deux é aéreo e o casal, enrolado entre tiras de pano, demonstra a sua força e flexibilidade através de doces acrobacias. Isso sem falar no figurino imelhorável, nas cores, que combinam perfeitamente com cada ato e resplandecen nos olhos do espectador e na música ao vivo, sempre impactante.
Do início ao fim da apresentação, nada impresiona pouco e, em diversas ocasiões, quando o olho vacila e consegue, ainda que por alguns segundos, focar algo que não seja o palco, se pode constatar que o publico suspira e algumas pessoas seguram o queixo prestes a despencar de fascinação.
O espetáculo termina e não dá para ficar nostálgico nem querer mais. A apresentação é justo a conta para deixar qualquer um flutuando de emoção e contaminado pela alegria e beleza do circo. Fica a sensação de que ver o Cirque du Soleil tem que ser incorporado à lista do que não se deve deixar de fazer antes de morrer!
O espetáculo Dralion é uma fusão entre o tradicional circo chinês e a proposta avant-garde do Cirque du Soleil. O nome tem origem nos dois principais símbolos do ¨show¨: o dragão, representando o leste e o leão, o oeste. A inspiração vem da filosofia oriental de harmonia entre homem e natureza.
Se você já foi a qualquer outro circo: esqueça. O Cirque du Soleil não tem nada a ver com o que você já viu. Quebra padrões. Todos os conceitos são transformados e inovados.
Se os malabares se fazem normalmente com as mãos, aqui são executados em forma de coreografia, com todas as partes do corpo, por um bailarino que parece ter vindo do além, tamanha a sua agilidade e tão fartos e definidos os seus músculos. Se os personagens costumam sair da cochia, no Cirque eles brotam do chão ou caem do céu, espalhando emoções de parar a respiração. Um jogo tão familiar quanto pular corda é executado por pirámides formadas por até dez pessoas. Dançarinas chinesas apresentam um ballet com as pontas dos pés sobre lampâdas. Em Dralion, o Pas de Deux é aéreo e o casal, enrolado entre tiras de pano, demonstra a sua força e flexibilidade através de doces acrobacias. Isso sem falar no figurino imelhorável, nas cores, que combinam perfeitamente com cada ato e resplandecen nos olhos do espectador e na música ao vivo, sempre impactante.
Do início ao fim da apresentação, nada impresiona pouco e, em diversas ocasiões, quando o olho vacila e consegue, ainda que por alguns segundos, focar algo que não seja o palco, se pode constatar que o publico suspira e algumas pessoas seguram o queixo prestes a despencar de fascinação.
O espetáculo termina e não dá para ficar nostálgico nem querer mais. A apresentação é justo a conta para deixar qualquer um flutuando de emoção e contaminado pela alegria e beleza do circo. Fica a sensação de que ver o Cirque du Soleil tem que ser incorporado à lista do que não se deve deixar de fazer antes de morrer!
22/04/2005
Viva o amor e a liberdade!
¨El congresso aprobó ayer la ley que permitirá casarse a los homosexuales en las mismas condiciones que las personas de distinto sexo... El texto que modifica el Código Civil, sustituirá los términos ¨marido y mujer¨ por ¨cónyuges¨ y ´padre y madre¨ por progenitores¨.
21/04/2005
19/04/2005
A falta
Presença
Meia luz
Multidão dois em um
Barulhinho bom
Cores
Ausência
Penumbra
Solidão entre mil
Silêncio ensurdecedor
Nuvens
Meia luz
Multidão dois em um
Barulhinho bom
Cores
Ausência
Penumbra
Solidão entre mil
Silêncio ensurdecedor
Nuvens
Escrito quase glacial (pra não ficar esquecido)
Rotina
Acordo feliz
Apesar do frio
Ao encarar o espelho
Um vazio
Caminho no escuro
Minha alma perdida
Procura abrigo
Se emociona diante da menina que dá adeus
Do casal de velhinhos que caminha cada manhã
Mergulho no trabalho
Esqueço
Entre cubículos e divisórias
Sorrio
Um meio sorriso, incompleto
Vejo um filme bom
Guardo os comentários
Coloco a vida no piloto automático
Vou deixando levar
Pra onde?
Sigo sem rumo
Fecho os olhos
Falta algo
Demoro a dormir
Apesar do frio
Ao encarar o espelho
Um vazio
Caminho no escuro
Minha alma perdida
Procura abrigo
Se emociona diante da menina que dá adeus
Do casal de velhinhos que caminha cada manhã
Mergulho no trabalho
Esqueço
Entre cubículos e divisórias
Sorrio
Um meio sorriso, incompleto
Vejo um filme bom
Guardo os comentários
Coloco a vida no piloto automático
Vou deixando levar
Pra onde?
Sigo sem rumo
Fecho os olhos
Falta algo
Demoro a dormir
Orgulho
Minha amiga Andreildes tá virando notícia, com espaço garantido no observatório da imprensa.
Confiram o seu artigo, ¨Favela antenada - A TV a cabo da Rocinha¨, em:
15/04/2005
Reflexão sobre a morte - em catalão
¨La mort està tan segura de guanyar que ens dona tota una vida d´advantatge¨.
11/04/2005
Casa dos sonhos
A minha casa dos sonhos abrigará um jardim de inverno, lareira e bules de chá.
Na minha casa dos sonhos haverá um casal de Golden Retrivers e crianças em escadinha.
As cores serão vibrantes, pra espantar a letargia.
Da cozinha exalará cheirinho de comida saudável e saborosa, temperada com ervas caseiras e elaborada com muito carinho.
Nos quartos, reinará o amor e na sala brindaremos com vinho e simplicidade a presença dos amigos mais queridos.
A música preencherá todos os ambientes, mudando de acordo com o humor da gente.
Haverá biblioteca, onde guardaremos alguma sabedoria e os nossos recuerdos. Na parede, o mapa mundi sempre evidenciará a nossa pequenez e a grandeza do quanto falta por conhecer.
A casa não necessariamente será matéria, mas os sonhos serão constantes e a realidade, em qualquer espaço, harmônica e feliz.
Da série: Sessões de baianês ou Assim fala o povo
¨Véi, painho com 60 anos tá totalmente gagá, num reconhece ninguém, só quer saber de ficar no buteco tomano cachaça. Em compensação, voinha, com 97 tá NÍTIDA, NÍTIDA!!!¨
Requiem for a dream
Uma overdose de angustia!
Direção: Darren Aronofsky
Roteiro: Darren Aronofsky, baseado em livro de Hubert Selby Jr.
Direção de Fotografia: Matthew Libatique
Direção de Arte: Judy Rhee
Jared Leto (Harry Goldfarb)
Jennifer Connelly (Marion Silver)
Marlon Wayans (Tyrone C. Love)
Para mais informação: http://www.requiemforadream.com/
07/04/2005
Sobrenome
Em Salvador impera o mau costume de procurar saber o sobrenome de todo mundo. Se busca identificar a que família alguém ¨pertence¨, no afã de encontrar um atestado de pedigree.
¨Ahhhhh!!! Você é filho de fulano, irmão de sicrano e neto do dono daquela tal empresa que ficava ali em frente ao Lucaia!!!¨
Eu gosto do anonimato daqui. Do fato de que ninguém tem que ser associado aos logros ou fracassos dos seus antescendentes mais longíquos. Não me relacionam com nada que não seja a minha própria essência e atitudes.
Certa estava minha mãe, quando em determinada ocasião lhe perguntaram a que família ¨pertencia¨ e prontamente respondeu que, na sua, ninguém tinha sobrenome.
Eu vibrei com essa resposta e jamais a esqueci. Sendo da família de Lena, eu tampouco tenho sobrenome. Sou RENATA, NATI ou RENATILDES... e só!! Quem quiser referências que ME investigue, ME descubra...
06/04/2005
Achei isso lindo
Muito pouco ou nada sei sobre Hilda Hilst. Mas nas minhas ¨perambulações¨ pelo Orkut, encontrei no profile de uma amiga a preciosidade abaixo. Ademais, vi que algumas outras pessoas interessantes fazem parte da comunidade que leva o seu nome. Me tocou e incentivou a saber mais sobre a vida e obra dessa gaúcha.
Orkut também é cultura!!!
“Se te pareço noturna e imperfeita, olha-me de novo.
Porque esta noite olhei-me a mim, como se tu me olhasses.
E era como se a água desejasse escapar de sua casa que é o rio,
e deslizando apenas, nem tocar a margem.
e deslizando apenas, nem tocar a margem.
Te olhei. E há tanto tempo entendo que sou terra.
Há tanto tempo espero que o teu corpo de água mais fraterno se estenda sobre o meu.
Pastor e nauta, olha-me de novo.
Com menos altivez.
Há tanto tempo espero que o teu corpo de água mais fraterno se estenda sobre o meu.
Pastor e nauta, olha-me de novo.
Com menos altivez.
E mais atento.“
(Hilda Hilst)
Saudade...
Aqui é ruim mas é bom.
Lá é bom mas é ruim.
Lá é bom mas é ruim.
Isso disse Tom Jobim quando perguntado se preferia morar em Los Angeles ou no Rio. Acho essa resposta brilhante e, de alguma maneira, me sinto bastante identificada com ela.
29/03/2005
27/03/2005
Na rádio da alma
Retiro
Paulinho da Viola
Meu tempo às vezes se perde
Em coisas que não desejo
Mas não repare esse lado
Pois meu amor é o mesmo
Nos momentos de carinho
Eu me desligo de tudo
Nos braços de quem se ama
É fácil esquecer o mudo
Às vezes eu me retiroE nada me faz sentido
Só há um canto na vida
Aonde eu me refugio
Afasta as sombras que eu vejo
Nos teus olhos tão aflitos
Você conhece minh’alma
E quando quer me visita
Paulinho da Viola
Meu tempo às vezes se perde
Em coisas que não desejo
Mas não repare esse lado
Pois meu amor é o mesmo
Nos momentos de carinho
Eu me desligo de tudo
Nos braços de quem se ama
É fácil esquecer o mudo
Às vezes eu me retiroE nada me faz sentido
Só há um canto na vida
Aonde eu me refugio
Afasta as sombras que eu vejo
Nos teus olhos tão aflitos
Você conhece minh’alma
E quando quer me visita
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