07/04/2005

Sobrenome

Em Salvador impera o mau costume de procurar saber o sobrenome de todo mundo. Se busca identificar a que família alguém ¨pertence¨, no afã de encontrar um atestado de pedigree.
¨Ahhhhh!!! Você é filho de fulano, irmão de sicrano e neto do dono daquela tal empresa que ficava ali em frente ao Lucaia!!!¨
Eu gosto do anonimato daqui. Do fato de que ninguém tem que ser associado aos logros ou fracassos dos seus antescendentes mais longíquos. Não me relacionam com nada que não seja a minha própria essência e atitudes.
Certa estava minha mãe, quando em determinada ocasião lhe perguntaram a que família ¨pertencia¨ e prontamente respondeu que, na sua, ninguém tinha sobrenome.
Eu vibrei com essa resposta e jamais a esqueci. Sendo da família de Lena, eu tampouco tenho sobrenome. Sou RENATA, NATI ou RENATILDES... e só!! Quem quiser referências que ME investigue, ME descubra...

4 comentários:

Anônimo disse...

Gostei do desafio de te investigar e descobri que você é Renata Filha de Lena, ainda estou averiguando melhor seu histórico com FBI, Interpol e meu amigo Araponga além do Inspetor Buginganga. Mas creio estar no caminho certo, não?

Anônimo disse...

Natita, Tô adorando seu blog. Tá indo muito bem. Eu, sem modéstia, vaidosa de entrever em alguns escritos a sombra de sua mama. Love you lots, my dear.

Anônimo disse...

Nati querida:
Sempre sentí como vc. a respeito deste assunto. Outra não foi a razão de começar minha vida profissional longe do berço. Ficou, assim, mais saborosa a conquista do espaço pela jovem advogada.
Parabéns pelo blog em geral. Gosto muito da maneira como v. escreve.
Beijos mil.

Joniel disse...

Natinha,

Hihihi! aqui eles pensam que Franco é meu sobrenome e me relacionam ao generalíssimo de mierda.

acho que era mais anonimo em ssa.

:-)