Quero quitar os freios,
sair cantarolando alto pelas ruas,
skipando como quando criança,
dizer praquela senhora
o quanto o seu sorriso me ilumina cada manhã,
alisar os longos cabelos do menino na esquina,
pedir emprestada a bicicleta pra dar uma voltinha,
apertar as bochechas rosadas do bebê,
provar a cereja exposta na feira,
gritar repetidamente no tunel do metrô,
naquele bem grandão la do Paseo de Gracia,
e ouvir o eco da minha voz.
Mas ela ecoa dentro de mim,
repetindo que ha’ limites.
Que tristes os padrões!
Quero quitar os freios.
30/09/2005
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