29/09/2007
Frase da vida
(Frase de Marcos Caruso, citada por minha amiga Milara e incorporada instantaneamente à minha vida).
26/09/2007
Novos ventos
25/09/2007
Irritando Renata Lebram ou Das coisas que eu odeio
19/09/2007
Bad hair day
14/09/2007
Mei lá, mei cá
Trabalhava lá na casa de praia.
Cada final de semana que chegávamos, quando perguntado se estava tudo bem, respondia: Mei lá, mei cá!
Deus sabe o que ele queria dizer com aquilo.
Não sei se expressava que a vida andava mais ou menos ou se a resposta refletia o banzo que sentia, por ter deixado a família em Lagarto.
É como se o seu corpo estivesse aqui, e o coração lá. Mei lá, mei cá.
Eu me identifico muito com Gilton.
Em diversas ocasiões vejo a minha alma divagando por outros lugares onde andei.
Há dias em que gostaria de voltar a viver em Barcelona ou em qualquer vilazinha da França ou Alemanha. Há outros em que me sinto aquecida pelo aconchego da família e pela água morninha da Bahia.
Há épocas em que estou convicta de que quero ser uma executiva de sucesso. Há outras em que só penso em ter filhinhos, cozinhar e fazer ponto de cruz.
Ah, e a profissão! Queria ser uma coisa diferente a cada dia: publicitária, jornalista, dançarina do Grupo Corpo ou qualquer coisa que passe bem longe de “excelentíssimo” e “data vênia”.
Um sábio aquele Gilton.
A melhor definição para esse estado de espírito é mesmo mei lá, mei cá.
PDA ou Paris inspire l´amour
Na internet, é possível encontrar dicionários com mais de 400 mil deles.
Em qualquer página web, independente do idioma, aparece o campo FAQ (Frequently Asked Questions), onde tiramos dúvidas sobre diversas questões relacionadas ao tema abordado no site.
No mundo dos negócios, então, há uma infinidade de abreviações. Temos o FYI (For Your Information), muito utilizado quando queremos repassar uma informação, normalmente por e-mail. É comum, também, falar-se em R&D, referindo-se à área de Research and Development de uma empresa.
Este post é especialmente dedicado ao PDA (Public Display of Afection), inventado pelos gringos para relatarem o que eles repudiam: carinhos e beijinhos em público.
Não sabem o que estão perdendo!
Eu fico com John Legend e sua ode ao PDA, convidando-nos para ir ao parque e beijar-nos sob as estrelas!
El Guadalquivir
13/09/2007
Solidão amiga do peito
Sempre fui só
Minha terapeuta percebeu, questionou
E eu respondi:
Sou assim e sou feliz!
Coisas para fazer antes de morrer

Em tempos de Alegria no Brasil, resolvi republicar esse post sobre o Cirque du Soleil:
Adentrar o toldo do Cirque du Soleil é transportar-se para um mundo de sonhos e fantasia. Tudo é tão cuidado e perfeito que parece quase irreal e as peripécias encenadas pelo elenco alcançam um nível tal que parecem desafiar as leis da natureza. Chega-se a questionar se aquilo não é algum tipo de mágica ou ilusão de ótica e se as figuras ali presentes são realmente seres humanos.
O espetáculo Dralion é uma fusão entre o tradicional circo chinês e a proposta avant-garde do Cirque du Soleil. O nome tem origem nos dois principais símbolos do ¨show¨: o dragão, representando o leste e o leão, o oeste. A inspiração vem da filosofia oriental de harmonia entre homem e natureza.
Se você já foi a qualquer outro circo: esqueça. O Cirque du Soleil não tem nada a ver com o que você já viu. Quebra padrões. Todos os conceitos são transformados e inovados.
Se os malabares se fazem normalmente com as mãos, aqui são executados em forma de coreografia, com todas as partes do corpo, por um bailarino que parece ter vindo do além, tamanha a sua agilidade e tão fartos e definidos os seus músculos. Se os personagens costumam sair da coxia, no Cirque eles brotam do chão ou caem do céu, espalhando emoções de parar a respiração. Um jogo tão familiar quanto pular corda é executado por pirâmides formadas por até dez pessoas. Dançarinas chinesas apresentam um ballet com as pontas dos pés sobre lâmpadas. Em Dralion, o Pas de Deux é aéreo e o casal, enrolado entre tiras de pano, demonstra a sua força e flexibilidade através de doces acrobacias. Isso sem falar no figurino imelhorável, nas cores, que combinam perfeitamente com cada ato e resplandecem nos olhos do espectador e na música ao vivo, sempre impactante.
Do início ao fim da apresentação, nada impressiona pouco e, em diversas ocasiões, quando o olho vacila e consegue, ainda que por alguns segundos, focar algo que não seja o palco, se pode constatar que o publico suspira e algumas pessoas seguram o queixo prestes a despencar de fascinação.
O espetáculo termina e não dá para ficar nostálgico nem querer mais. A apresentação é justo a conta para deixar qualquer um flutuando de emoção e contaminado pela alegria e beleza do circo. Fica a sensação de que ver o Cirque du Soleil tem que ser incorporado à lista do que não se deve deixar de fazer antes de morrer!